Rock

 Live at Grimey's - Metallica

 Em 2000 a imagem do METALLICA se desgastou um pouco quando o grupo bateu de frente com Shawn Fanning na corte americana. A banda, que nunca concordou com o compartilhamento de músicas promovido pelo Napster, jamais conseguiu amenizar a derrocada das gravadoras por suas próprias mãos. Para encerrar a polêmica da sua atitude, o quarteto preparou o exclusivo e curioso “Live at Grimey’s”. O disco, que é comercializado apenas em lojas independentes, mostra que Hetfield & Cia. nunca viraram as costas para o underground, mesmo dizendo um sonoro não à popularização do mp3.

 

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Não há dúvidas de que a história por trás de “Live at Grimey’s” é muito interessante. O registro ao vivo, realizado no porão da pequena loja Grimey’s New & Prevelod Music em Nashville (Tennessee), contou com uma modesta platéia de apenas uma centena de pessoas. A iniciativa, que foi promovida pelos criadores do Record Store Day, inaugurou o Back to Black Friday (o evento que deu o pontapé de abertura no Dia de Ação de Graças no comércio norte-americano). O show realizado em junho de 2008 não representou nada mais do que uma data extra da tour de “Death Magnetic” (2008) pelo país. No entanto, para os fãs a apresentação simboliza o retorno do METALLICA às suas raízes fincadas no underground. A banda, que em pouco tempo se tornou o nome mais imponente do thrash metal de São Francisco, vem reinventando o seu repertório mais antigo nos seus espetáculos mais recentes. O clima de “Live at Grimey’s” não poderia ser outro – e tampouco mais adequado.O álbum, que é vendido com exclusividade por lojas pequenas e independentes no território norte-americano, pode ser adquirido pelos fãs mais fanáticos (e colecionadores) através do site oficial da banda. Em CD ou em vinil duplo, “Live at Grimey’s” obviamente não enriquece a discografia do METALLICA. Por outro lado, os caras assinaram aqui uma apresentação visceral, nitidamente mais agressiva se comparada aos demais shows realizados pelo grupo ao redor do mundo. No disco – que não ultrapassa uma hora de música –, o repertório escolhido por James Hetfield (vocal e guitarra), Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria) pode ser apontado como o diferencial de “Live at Grimey’. Com o intuito de destacar o ambiente underground que contorna a obra, o METALLICA separou as suas músicas mais antigas – que não costumam aparecer com frequência pelo set-list do grupo.
O clássico “Kill ‘Em All” (1983), que projetou o METALLICA ao reconhecimento mundial, é extremamente bem representado em “Live at Grimey’s”. As duas primeiras músicas retiradas do debut – “No Remorse” e “Motorbreath” – podem não possuir o mesmo impacto de hinos do metal escritos por Hetfield & Ulrich nas décadas de oitenta e de noventa. Porém, são inclusões verdadeiramente valiosas, sobretudo para os fãs mais antigos e sedentos por versões repaginadas das faixas que deram notoriedade ao quarteto norte-americano. Não só a performance do grupo merece honrarias. A gravação de “Live at Grimey’s” mostra uma qualidade muito superior à média. Em contrapartida, a presença de “Master of Puppets” e de “Sad but True” – rotineiramente incluídas no set-list da banda – serve para agradar a gregos e a troianos. Embora não possua uma sequência comprida, “Live at Grimey’s” soube misturar as composições obrigatórias do METALLICA com sinceros presentes dedicados aos fãs mais sedentos.

De qualquer modo – e é até de se estranhar –, nenhuma música retirada do “Death Magnetic” (2008) compõe o repertório de “Live at Grimey’s”. Entre as mais recentes, somente “Fuel” aparece em meio às ótimas (e clássicas) “For Whom the Bells Tolls” e “Seek and Destroy” (mais uma retirada de “Kill ‘Em All”, 1983). Por mais que músicas como “Haverster of Sorrow” e “Welcome Home (Sanitarium)” podem ser apontadas como datadas, a relevância de ambas para a história do metal ainda é imensa. Por isso, não há como renegar sequer uma das nove faixas escolhidas que formam o inusitadoo “Live at Grimey’s”. O passado – e até mesmo o presente relativamente inóspito – são representados verdadeiramente bem no disco. A iniciativa da banda (assim como o valor sugestivo de US$ 9.99) pode simbolizar um novo caminho para a indústria fonográfica.

Track-list:

01. No Remorse
02. Fuel
03. Harvester of Sorrow
04. Welcome Home (Sanitarium)
05. For Whom the Bells Tolls
06. Master of Puppets
07. Sad but True
08. Motorbreath
09. Seek and Destroy

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Bruce Dickinson: "É ridículo pagar US$ 2.250 para ver Paul"

 

O vocalista do IRON MAIDEN, BRUCE DICKINSON classificou como "ridículo" o preço dos ingressos fixados em 2.250 dólares para o show do seu compatriota Paul McCartney que acontecerá no dia 11 de Maio em Santiago. A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa durante a visita da banda ao Chile.

Durante a coletiva, a banda evitou relembrar o episódio que viveu em 1992, quando a Igreja Católica do Chile solicitou que o IRON MAIDEN fosse impedido de tocar no país, por considerar que eles eram satânicos: "Nós não estamos aqui para falar sobre a igreja ou política. O Chile agora é uma democracia e não importa o que aconteceu antes. Agora estamos aqui pra tocar para os garotos, nada mais", disse Bruce Dickinson.

No Chile a banda gravou o show para um novo  DVD que incluirá a apresentação feita em Buenos Aires e provavelmente a de São Paulo. "Se decidimos gravar o DVD na América do Sul, é porque aqui está o melhor público do mundo. Aqui, os fãs são loucos, cheios de energia e muito apaixonados", disse o baixista Steve Harris.
Para Dickinson, a fidelidade de seu público se baseia no respeito da banda, seu empenho e na qualidade do seu trabalho. "Nós respeitamos os fãs e por isso eles retornam (nos shows). Além disso, levamos muito a sério a nossa música, nós fazemos um bom produto, não é um lixo. Nunca iremos buscar os poderosos meios de comunicação para nos ajudar, buscamos alcançar pessoas reais, pessoas normais ", argumenta o vocalista. Quando perguntado sobre o segredo de sua longevidade, após 36 anos de carreira, Dickinson disse brincando que a chave para o sucesso é "beber muito depois dos shows."

 

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 Kiss: Banda participará de tributo a Paul McCartney

 

Paul McCartney está organizando um álbum de covers que reunirá artistas regravando material de sua carreira solo e do The Wings, sua banda pós-Beatles.
Entre os artistas já confirmados no projeto estão Billy Joel, The Cure (com participação do filho de Paul, James) e o KISS.
Ainda não foram revelados os planos para lançamento nem as faixas que cada artista gravará. A informação é do The Sun.


 

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 Metallica e Megadeth: atrito entre as bandas nunca existiu

 Em entrevista à Revolver Magazine, o baterista do METALLICA, Lars Ulrich, falou sobre um de seus assuntos preferidos: Dave Mustaine, é claro.

Megadeth: Não lembro de ouvir o primeiro disco, mas quando “Peace Sells” saiu em 1986, me chapou. Se tornou meu disco favorito por um longo tempo. Dave costumava tocar bastante em San Francisco. Sempre ia encontrá-lo. Bebíamos, nos drogávamos e ficávamos ali, largados. Naquele tempo, superamos nossos problemas.
Lembro que na turnê do “…And Justice For All”, tocamos em Irvine Meadows, perto de Los Angeles. Dave apareceu e nos acompanhou nos dois últimos shows da excursão. Antes disso, lembro de ter mostrado o álbum para ele às cinco da manhã em um apartamento. Tínhamos uma amizade legal naquela época.
Foi só quando as duas bandas começaram a crescer que as antipatias surgiram. Apareceu na imprensa, o que era algo diferente do que tínhamos quando éramos menores. Eles amaram alimentar a rivalidade entre METALLICA e MEGADETH. Penso que essa confusão acabou ganhando vida própria. Podemos dizer que essas comparações transcenderam nossas relações pessoais, fazendo com que tudo ficasse mais frio nos 1990s.

Os momentos de crise na amizade: Fizemos alguns shows com o MEGADETH em 1993, no fim da tour do “Black Album”. Ficamos próximos novamente por uns tempos. Nos reencontramos em 1999, na Inglaterra. Dave estava em uma viagem promocional, apareceu e nos mostrou algumas músicas de “Risk”. Sempre acabávamos saindo juntos quando estávamos na mesma cidade.

A coisa ficou realmente feia depois do documentário “Some Kind Of Monster”. Aquela cena com ele fez com que ficássemos quatro, cinco anos sem contato. Mas antes disso, sempre nos víamos. Eram duas trajetórias paralelas. Tinha a briga entre METALLICA e MEGADETH na imprensa de um lado, Dave e Lars saindo junto e fazendo suas coisas do outro. Era algo do tipo “Espera aí, eu não deveria gostar desse cara, é o que está escrito na Kerrang dessa semana!”. Muito estranho.

 

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P.O.D. turnê sul-americana foi cancelada, diz guitarrista

 

Marcos Curiel postou em seu twitter oficial que a tour sul-americana do P.O.D. foi cancelada:

"Agora é oficial! Nossa tour na América do Sul está cancelada! =("

http://twitter.com/MarcosCuriel/status/56546530693361665

 

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U2 - Estádio do Morumbi (São Paulo, 09/04/2011)

 

 Todas as vezes que um grande artista de renome internacional vem ao Brasil, seu nome figura em todos os noticiários e, obviamente, em jornais e sites de música. Com o U2 não poderia ser diferente. Tudo que envolve o nome da banda sempre envolve também muitos números: número de ingressos vendidos, quantos milhões a banda faturou, quanto custou para o equipamento da turnê... Sem falar no que concerne as atividades extra-palco dos membros, como a visita à Presidenta Dilma. E até mesmo em relação aos fãs, como alguns mais fanáticos (desocupados?), que acampam por dias na porta do estádio à espera do show (algo que não seria necessário se aqui tivéssemos lugares numerados, como ocorre nos EUA, Japão, Europa e até mesmo na Argentina – mas isso já é assunto para outro momento).

Pois bem, eis que enfim a tour 360° chega ao Brasil, e a expectativa após praticamente dois anos de espera, desde que foi lançado o álbum “No Line On The Horizon”, não poderia ser menor. Os irlandeses do U2  sabem o que seus fãs querem e não decepcionam, sempre entregando uma verdadeira avalanche de hits, entremeada a uma alta tecnologia na estrutura do palco, onde cada vez mais eles se superam – e somente presenciando o monstruoso palco desta turnê é que se tem a verdadeira noção disso.
Para completar, Bono e cia. desta vez trazem a tiracolo ninguém menos que o Muse para a abertura de seus shows na América Latina. O trio inglês que está arrebentando tudo no exterior, lotando estádios e vendendo milhares de discos foi a cereja no bolo do espetáculo presenciado pelas cerca de 80 mil pessoas ali presentes. Em uma performance coesa, extremamente enérgica, Matthew Bellamy e seus companheiros aqueceram o público em 45 minutos cravados, onde os pontos altos foram “Supermassive Black Hole” (talvez sua música mais conhecida no Brasil, por conta da trilha sonora do xaroposo filme “Crepúsculo”), “Hysteria”, que vinha sendo deixada de lado por eles, e teve direito a uma bela citação de “Back In Black” do AC/DC, e o encerramento com a porrada “Knights Of Cydonia”, sem falar na interação do público em “Starlight” e do grande riff de “Plug In Baby”. Aplaudidos do começo ao fim, e com justiça.


 

Um certo atraso acabou ocorrendo para a entrada do U2  no palco, muito provavelmente devido à chuvinha chata que começou a cair no meio da apresentação do Muse. Mas às 21h45, pudemos ouvir os acordes da clássica “Space Oddity”, de David Bowie saindo dos PAs, e essa era a senha para a plateia ir ao delírio, a trilha sonora para que o quarteto entrasse no palco, sob aplausos, gritos e tudo mais. E “Even Better Than The Real Thing” começa o verdadeiro espetáculo apresentado, em uma versão levemente diferente da original, mas muito interessante. Em seguida, o primeiro hit da história da banda, “I Will Follow”, que faz o Morumbi continuar a tremer (quem estava nas arquibancadas sabe disso). Com o terreno ganho, ganham espaço as composições mais recentes, como “Get On Your Boots” e a ótima “Magnificent”, com Bono e sua introdução “What Time Is It In The World?”, citando vários estados do Brasil.
Antes da clássica “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”, Bono apresenta os membros da banda, comparando-os a sabores de pizza (incluindo aí até mesmo uma duvidosa pizza de Jaca, ou de minhoca, para The Edge), e após essa, Bono evoca o público a cantar parabéns a Julian Lennon, chamando-o carinhosamente de Junior. Tudo corria conforme o script, e a primeira surpresa da noite ficou por conta da volta de “Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of” ao set list, em sua tradicional versão violão e voz (com direito a The Edge se confundindo com um acorde, provando a todos que ali não tinha playback). Após o momento intimista, uma fã sobe ao palco puxada por Bono, e se senta ao seu lado, lendo trechos de “Carinhoso”, de Vinícius de Moraes, com o vocalista repetindo junto a ela “Serei feliz, bem feliz”. E a introdução de “Beautiful Day” toma o Morumbi, ocasionando o segundo êxtase da noite.
Tudo no show do U2 é perfeitamente planejado, principalmente a escolha do repertório. Prova disso é que, após duas canções mais lentas para acalmar o público, como “In A Little While” e “Miss Sarajevo”, o grupo decidiu manter a dobradinha “City Of Blinding Lights” e “Vertigo”, que tem funcionado desde a turnê anterior, outro momento alto da noite. A primeira parte da noite se encerra com a eterna “Sunday Bloody Sunday” e a belíssima “Walk On”, com a presença de membros da Anistia Internacional no palco. A banda se retira do palco e no telão surge o bispo Desmond Tutu e seu discurso, que abrem passagem para “One”, seguida de uma homenagem aos Beatles (com Bono cantando um trecho de “Help!”) e da eterna favorita dos fãs “Where The Streets Have No Name”.
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Na pausa para o segundo bis, vemos no telão uma animação com alienígenas assobiando esta última música, e logo desce o microfone iluminado para o palco. Era a hora da rocker “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me” incendiar os falantes, seguida do maior hit da banda, “With Or Without You”. Para encerrar, como não poderia deixar de ser, Bono pede ao público para acenderem seus celulares e isqueiros, enquanto o telão exibia os nomes das crianças assassinadas na escola no massacre do Rio de Janeiro. E “Moment Of Surrender” encerra a apresentação perfeita do grupo, após mais de duas horas de uma verdadeira aula de como deve ser um grande show.
Set List:

Muse

1.Uprising
2.Supermassive Black Hole
3.Stockholm Syndrome
4.United States Of Eurasia
5.Hysteria
6.Starlight
7.Plug In Baby
8.Knights of Cydonia

U2

1.Even Better Than The Real Thing
2.I Will Follow
3.Get On Your Boots
4.Magnificent
5.Mysterious Ways
6.Elevation
7.Until The End Of The World
8.I Still Haven't Found What I'm Looking For
9.Happy Birthday
10.Stuck In A Moment
11.Beautiful Day
12.In A Little While
13.Miss Sarajevo
14.City Of Blinding Lights
15.Vertigo
16.Crazy Tonight
17.Sunday Bloody Sunday
18.Walk On
19.One
20.Help / Where The Streets Have No Name
21.Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
22.With Or Without You
23.Moment of Surrender
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"Minha mulher não deixa não" em versão Metal

 HAHAHAHAHAHAH'

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 Ozzy Osbourne (Citibank Hall, RJ, 07/04/2011)

 

Depois de três anos do último show, Ozzy voltou ao Rio de Janeiro. Pensei eu, nem vai ser tão bom o show, afinal Ozzy já ultrapassou a barreira dos 60 anos. Esta banda nova só tem desconhecido. Chavões... O show de Ozzy foi excelente! O madman provou mais uma vez sua longevidade e importância no mundo da música.

Sim, o set list foi exatamente o mesmo de todos os outros shows. Sim, faltou "No More Tears". Mas os demais clássicos estavam lá. Foram bem executados. A nova banda, apesar de ser composta de "novatos", é extremamente competente e enérgica ao vivo. A reação do público não me deixa mentir: a galera saiu do show extasiada, apesar da duração não tão longa (uma hora e meia de show).

Pontualmente, às 21:30, as luzes do Citibank Hall se apagaram para delírio do público que comparecia em excelente número. A introdução inicia (algo de "Carmina Burana", acho) e rapidamente Ozzy Osbourne  adentra ao palco, atiçando a plateia. E começa o show com "Bark At The Moon" , clássico dos anos 80 que tinha aquele vídeo bizarro do madman vestido de lobisomem. "Let Me Hear You Scream" vem a seguir, com ótima recepção. Para enlouquecer de vez os presentes, mais um grande clássico, "Mr. Crowley", onde o tecladista Adam Wakeman, filho do homem, reproduz a clássica introdução. Ozzy continua no "Blizzard Of Ozz" e emenda "I Don't Know".

É hora do primeiro clássico do Black Sabbath, "Fairies Wear Boots". Quando vi esta canção no set list fiquei achando que poderia ser outra mais clássica do Sabbath, mas esta ficou muito bem no show. Vale ressaltar que a banda de Ozzy, ao executar as músicas do Sabbath, ganhava o reforço de Adam Wakeman na guitarra base, para realçar o peso das canções (Tony Iommi é mesmo fantástico, dois guitarristas para fazer o que ele faz...). "Suicide Solution" vem a seguir e mantém o pique do show lá em cima. "Road To Nowhere", balada do disco "No More Tears", é bem recepcionada, mas achei que a banda poderia ter executado melhor a música. "War Pigs" é anunciada por Ozzy e a plateia enlouquece de vez, participando ativamente de sua execução com palmas, cantorias do riff e muita vibração. Ponto alto do show.
"Shot In The Dark" dá uma esfriadinha e a seguir Ozzy sai do palco para deixar seus pupilos demonstrarem suas habilidades em longos solos. O guitarrista Gus G. foi esperto e colocou uma execução competente de "Brasileirinho" no seu solo, que agradou bastante ao público. O solo do baterista Tommy Clufetos foi aquele típico solo, explorando a interação com a plateia e tentando demonstrar bastante técnica e rapidez. Durante estes solos, a banda ainda tocava outra do Sabbath, "Rat Salad".
Até parece o "Live Evil" do Sabbath, após o solo de bateria, começa "Iron Man", que também teve seu riff cantado pelo público, como já está se tornando característico do público brasileiro. "I Don't Want To Change The World" e "Crazy Train" encerram a primeira parte do show lá em cima (achei que a voz de Ozzy começou a ratear, mas não chegou a falhar...), mas antes desta última música a galera começa a pedir "No More Tears", que conforme já falamos no post anterior, não dá pra entender ter ficado de fora do set list.

O bis começa com a linda balada "Mamma, I'm Coming Home", e mais uma vez sinto que a banda não é boa em executar as baladas. Mas a galera adora a música e canta junto pra valer. Pra encerrar, "Paranoid" e o "God Bless you all" tradicional. O público ainda fica pedindo "No More Tears", mas a banda se despede.
Dos shows que vi do madman, este talvez tenha sido o que menos gostei (nenhum supera o show no Monsters Of Rock de 1995 e o impacto de ver Geezer Butler tocando baixo ao seu lado), mas foi um show muito bom, que me agradou muito (e a todos presentes, com certeza) e que nos deixa com aquele desejo de ver Ozzy se reunir mais uma vez com seus amigos de Birmingham numa reunião do Sabbath, dando o ar da graça aqui em nossas terras. Seria supremo!!!

Set List:

1 - Bark At The Moon
2 - Let Me Hear You Scream
3 - Mr. Crowley
4 - I Don't Know
5 - Fairies Wear Boots
6 - Suicide Solution
7 - Road To Nowhere
8 - War Pigs
9 - Shot In The Dark
10 - Rat Salad (com solos de guitarra e bateria)
11 - Iron Man
12 - I Don't Want To Change The World
13 - Crazy Train

Bis:
14 - Mama, I'm Coming Home
15 - Paranoid





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Max Cavalera: sonhando em trabalhar com Ozzy e Hetfield

 

Questionado pelo NZRock sobre com quais músicos gostaria de trabalhar e ainda não teve chance, Max Cavalera não hesitou em responder.
“Ozzy Osbourne e James Hetfield. Ozzy, é claro, é o padrinho do Metal, com o Black Sabbath  e sua carreira-solo. Já toquei com ele muitas vezes, o conheço pessoalmente, mas nunca o pedi para gravar algo comigo. Mas creio que a chance virá, definitivamente. Em relação a James, amo o Metallica  antigo, sempre fui um grande fã do estilo deles e gosto de seus vocais. Um Thrash Metal em que nós dois dividíssemos os vocais, seria muito legal”.

                                

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Refrões: alguns dos mais marcantes do Rock/Metal

 

Publicado originalmente no blog Road to Metal.
Segundo o dicionário, refrão, estribilho ou ritornello é a parte principal de uma música, que se repete várias vezes. Geralmente no refrão é citado o título da canção ou reflete o que a canção quer dizer.
Quem não se pega cantarolando um refrão, ou às vezes quando ouve ou vê o nome de alguma banda, lembra a música que mais marcou, geralmente, vem na cabeça o refrão (riffs e refrões, que seria da música sem eles), ou liga alguma situação a um refrão?
Para uma música ser boa, não é necessário ter um refrão pegajoso, longe disso, bandas como Led Zeppelin ou Black Sabbath só foram ter mais ênfase nos refrões a partir da fase com o Dio, por exemplo. Porém isto ajuda na assimilação de uma música e ajuda também no sucesso comercial, não dá pra negar.
Steven Tyler do Aerosmith disse que a fórmula do sucesso é "estrofe, pré-refrão, refrão", ou seja, fica fácil de assimilar, e um refrão bem feito acaba grudando na mente. Tem o outro lado, que se abusar da repetição do refrão, ou de determinada fórmula, acaba ficando algo chato e maçante.
Dentro do Hard/Metal, podemos citar alguns nomes que são experts em refrões marcantes, que todo mundo canta nos shows, como Iron Maiden, Whitesnake, Van Halen, mas além dessa força que o refrão possui e causa aquela vontade de todo mundo cantar junto, pensamos também naqueles que todo mundo conhece, independente se é fã do estilo ou não e também se virou uma marca registrada, ou um "slogan" praticamente, como "Born To Be Wild", por exemplo, além de ser um refrão marcante, imediatamente hoje liga ao motociclismo, liberdade.

E, levei em conta também o fato de quando se fala no nome de uma banda, qual o primeiro refrão que vem em mente. Certamente, muitas das músicas citadas abaixo vão bater com a opinião de vários, e algumas nem tanto, mas vamos lá! E aí? Quais os refrões mais marcaram você? E que refrões mais marcaram o Rock/Metal?
Arriscamos a fazer uma pequena lista, lembrando que não queremos ser donos da verdade, nem fizemos nenhuma pesquisa mirabolante, apenas queremos incentivar um bate-papo saudável e divertido, assim como o que surgiu essa matéria, e que a ordem que foram colocadas as canções, não significa a importância ou se foi mais popular ou não. Participe!!!

BEATLES tem vários e vários refrões, só pra falar de uma banda dos primórdios e que realmente significou a popularização do Rock. Dá pra citar várias, mas "Hey Jude" é uma dessas canções que todo mundo conhece, ganhou várias versões, até em português, "Twist And Shout" e "I Wanna Hold your Hand", que quando ouço falar de Beatles, são duas que me lembro de imediato, e, apesar de nunca ter sido fã do quarteto, impossível não lembrar esses refrões! Sem contar "Yesterday", a música que é recordista de regravações.

STEPPENWOLF e a já citada "Born To Be Wild", que, além de ser um dos refrões mais marcantes e conhecidos, também, sempre está ligada a essa imagem de liberdade, estrada, motociclismo...

IRON MAIDEN alguém já disse que "se os Beatles eram os Reis do "iê iê iê" o Maiden é o Rei do " ô ô ô", heheheheh! Esses caras sabiam fazer grandes refrões!!! Tem muitas que podemos citar, mas "Fear of The Dark" é uma que está naquele patamar que foi além do mundo do Metal, e tem ainda os famosos "ô ô ô"!

KISS, "I...Wanna Rock and Roll all nite... and party every day!!!" o Kiss também é um grande criador de refrões marcantes e pegajosos! A lista é grande, mas, somando os quesitos, aqueles que levam a música além dos fãs do estilo, "Rock and Roll All Nite" está no topo.

TWISTED SISTER "We're not Gonna Take It", o grande hit do Twisted, que tocava e toca até em rádio AM, acho que tocou até em missa heheheeh! A trupe de Dee Snider também era grande especialista em refrões, e é dessas que transcendeu as fronteiras.

EUROPE "The Final Countdown" toca até em baile de debutante, é mais um daqueles momentos que acontece uma vez na vida. Não que o Europe não tenha muitas músicas de qualidade, mas a vida deles seria outra sem "The Final...". Grandioso e marcante!

VAN HALEN também possui um belo arsenal de refrões, como "Jump". Talvez a fase como Sammy Haggar tenha tido mais músicas com refrões comercias e marcantes, mas "Jump" marcou época na banda e na história do Hard, e é uma música que conquistou uma popularidade incrível. Aliás, hoje durante o jogo Milan x Inter, no intervalo tocou "Jump" no estádio!

SCORPIONS os alemães são especialistas em refrões e melodias pegajosas, sua fase a partir anos 80 foi marcada por grandes refrões, com a banda alcançando patamares altos, até minha avó assovia "Wind of Changes", vou colocar as duas primeiras que me vem de imediato a mente: "Rock You Like a Hurricane" e "Wind of Changes".

URIAH HEEP "Lady in Black", considerada uma das melhores baladas de todos os tempos, não tem como não sair cantando de imediato, ainda mais com aquele "Ah ah ha" do refrão. Contagiante!!

JUDAS PRIEST "Breaking What? ... Breaking the Law!" Aliás, refrões marcantes é uma característica das bandas de Metal e Hard que tiveram o auge nos anos 80, tem vários grandes refrões, mas "Breaking the Law" é, com certeza, é uma das mais lembradas, que logo vem a mente quando se fala na banda.

AC/DC também tem grandes refrões, que são pra lá de marcantes e conhecidos, aparecendo seguidamente em trilhas sonoras, "Back in Black" talvez seja a de refrão mais marcante e conhecido, aliada ao fato que que está no disco mais vendido da história do Rock, e o segundo mais vendido de todos!

JOURNEY, SURVIVOR, TOTO, entre outras, as chamadas bandas de Arena, o AOR, eram especialistas em refrões grandiosos e marcantes, Journey com "Don't Stop Believin", Survivor, e a eterna música do Balboa, "Eye of The Tiger", e "Africa", do Toto, são grandes exemplos, refrões marcantes, que foram além das fronteiras dos fãs do estilo, alcançando vários outros públicos.

DIO criou também alguns refrões mais marcantes do Metal. O cara que sempre será lembrado como a voz do Heavy Metal, criou nada menos que "Heaven And Hell", "Die Young", "Holy Diver" e, talvez o refrão mais emocionante e marcante, "Rainbow in the Dark"

DEEP PURPLE além do Riff, um dos mais tocados e mais conhecidos, "Smoke on The Water" tem também um refrão que ultrapassa as fronteiras! Quem não conhece, até minha filha de 5 anos conhece!!!
WHITESNAKE "Love Ain't no Strangers". Coverdale é um hitmaker e grande criador de refrões, principalmente com a palavra "love", heheheeh!

Bom essas são algumas que, acredito, tenham os refrões mais marcantes e conhecidos, levando em conta aqueles quesitos que criamos no nosso "debate", enquanto escrevíamos a matéria. Para não se alongar muito, vou citar mais algumas que não podiam ficar de fora, como "Dream On", do AEROSMITH, as bandas de hard do anos 80, já citamos alguns exemplos acima, também criaram músicas que ajudaram o Metal a ser um estilo praticamente popular com amplo espaço em rádio e TV como Motley Crue, Warrant, Cinderella, Poison, White Lion, Guns & Roses (esta mais no final dos 80 e início dos 90), "I Love Rock and Roll", imortalizada pela Joan Jett, etc.

Outras: "Whiskey in the Jar", música de domínio popular, rearranjada pelo Thin Lizzy, e regravada por muitos outros artistas, como Metallica, aliás, aquela versão deles foi bem sucedida e ainda, Gary Moore, com "Over The Hills and Far Away" e "Still Got the Blues", esta última também ultrapassou fronteiras e possui um refrão inesquecível.

Menção honrosa às bandas de Power Metal Melódico, que aprenderam a fazer refrões pegajosos, e também exagerando na dose ás vezes, caindo naquela premissa de que tudo que é em excesso, prejudica. "I Want Out" (Helloween) é um exemplo, não dá pra dizer que chegou a ultrapassar as fronteiras, mas muita gente começou a ouvir Metal depois de ouvir as músicas com refrões mais marcantes e melódicos, que, com certeza, despertaram e ainda despertam a atenção de ouvintes de outros estilos, que muitas vezes, descobrem o que é música de verdade heheheh!!!

Participem e opinem, comentem quais refrões vocês citariam e quais dos citados por nós você considera mais marcante, e vamos continuar esse bate-papo, que rendeu boa diversão aqui enquanto fazíamos, ouvindo, claro, muita música!!!

 

 

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Paul McCartney: produtora confirma show no Rio !

Segundo notícia do site do jornal Folha de S. Paulo, a produtora Planmusic confirmou a volta de sir Paul McCatney ao Brasil. O ex-beatle, que esteve no país em novembro do ano passado para shows em Porto Alegre e São Paulo, desta vez irá se apresentar no Rio de Janeiro.

Embora o local ainda não tenha sido confirmado, a apresentação será muito provavelmente no estádio Engenhão, pois o Flamengo estaria procurando outro estádio para jogar na rodada do Campeonato Brasileiro que coincidirá com a data.
Os detalhes da apresentação serão anunciados em entrevista coletiva nesta quinta-feira pela manhã.





 

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 Slayer: site oficial anuncia shows em Curitiba e São Paulo !

Segundo o site oficial da banda de thrash metal americana SLAYER, o grupo fará 2 shows em terras brasileiras.
As datas informadas são:


08/06 - Curitiba, no Master Hall

09/06 - São Paulo, na Via Funchal

 

 

 

 

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Slayer: banda vem ao Brasil em junho, diz jornal

 

Após as vindas de METALLICA e MEGADETH  no ano passado, mais uma banda do chamado "Big Four" desembarca no Brasil para a alegria dos fãs de Thrash Metal.
Segundo informação do jornal Deskat, o SLAYER  vem ao país em junho, em locais não definidos. A banda liderada por Tom Araya confirmou recentemente apresentações na América Latina, com shows na Costa Rica e Colômbia.





Mais informações em breve.

Site para mais informações de bandas : http://whiplash.net/

 

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Iron Maiden (Centro de Convenções, Recife, 03/04/2011)

 

E não demorou muito... dois anos e três dias após o prometido, Bruce Dickinson, Steve Harris, Adrian Smith, Dave Murray, Janick Gers e Nicko McBrain estão de volta ao Recife para divulgar sua mais recente turnê, a "The Final Frontier World Tour". Os fãs estavam um tanto céticos quanto ao prometido, mas os fanáticos estavam certos do retorno. Em uma palavra define-se o show que resumirei abaixo: Perfeição.


Para os fãs, o show começou mais cedo: ainda na tarde do dia 2 de abril (sábado) no Aeroporto Internacional dos Guararapes às exatas 14h40 da tarde. Essa foi a data e hora que o Ed Force One pousou na cidade de Recife, vindo de Belém. Pessoas do Norte/Nordeste inteiro estavam aqui para recepcionar a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Natal, Manaus, Fortaleza, Maceió e, claro, Recife fizeram a festa com a chegada do avião personalizado. Eram faixas, cartazes, placas e tudo mais que demonstrasse o amor que os fãs da banda sentem. Em especial deve ser citada a presença da Torcida Sport Metal, presidida por Gabriel Carrazzone e o vice Thomas de Moraes. Ambos levaram a faixa que mede exatos 6,66m de comprimento com os dizeres "Sport Metal" e o Eddie na ponta vestindo a camisa do Sport Club do Recife, para indignação geral das torcidas rivais também presentes, porém em menor número e "sem identificação".
Após o pouso do Ed Force one, os fãs já se direcionaram ao Viaduto que teria uma melhor vista do avião e lá ficaram, em menor número do que em 2009 - devido a uma confusão de informações erradas passadas sobre a hora do pouso. Enquanto uns iam para o viaduto, outro grupo já se dirigia ao Hotel Atlante Plaza, onde a banda ficara hospedados. Nesse momento, foi quando os batedolros passaram em frente ao Aeroporto com duas vans e um outro veículo vermelho, onde se encontrava o Nicko. Depois de muito corre-corre, o grande grupo ficou em frente ao Hotel aguardando alguma aparição, mas nada foi conseguido. O melhor era ir para casa e descansar para o dia seguinte.
Cheguei ao Centro de Convenções por volta das 15h e já tinha uma grande quantidade de gente batendo ponto nos portões de entrada. Aparentemente menos que em 2009, porém o local era mais espesso, diferentemente do Jockey, onde a rua de acesso era mais apertada. Os portões foram abertos as 16h45 (15 minutos antes do previsto).
O Terra Prima entrou no palco antes do previsto, eram nem 19h ainda. Fez um set-list curto, baseado no seu primeiro disco "...And Life Begins" e conseguiu mexer com o oceano de fãs que esperavam ansiosamente pelo Iron Maiden. A banda ainda fez um cover do Metallica ("Enter Sandman"), que levantou o público para aquecimento.
Pontualmente, os PA's do CeCon começaram a executar "Doctor Doctor" do UFO, banda que influencia o Maiden até hoje. A música é cantada e festejada como se fosse da própria Donzela. Incrível a reação. Quando ela terminou, os palcos se apagaram e os imensos telões de LED começaram a Intro "Satellite 15...". O público já foi ao delírio e pouco mais de 4 minutos depois, o IRON MAIDEN sobe ao palco para começar seu espetáculo. O refrão de "The Final Frontier" foi cantado por todos do CeCon. A banda deu seguimento ao seu set-list habitual com "El Dorado". Em "Two Minutos to Midnight" ficou claro que os fãs queriam mesmo eram os clássicos, devido a pouca intimidade com as músicas do novo trabalho do grupo britânico. O clássico foi cantado do início ao fim por todos. "The Talisman" foi a próxima. O efeito que essa canção causa ao vivo é surpreendente. Uma atmosfera magnífica, uma emoção imensa. Chegou a tirar lágrimas de meus olhos. Seguido de um pequeno probleminha, Bruce discursa com a plateia e anuncia "Coming Home", também pouco cantada pelo público. Após ela, o plano de fundo muda para a capa do disco Dance of Death (2003) e Janick Gers começa os primeiros acordes da música de mesmo nome. Essa sim fez a plateia tirar os pés do chão. Mesmo sendo um disco muito contestado pelos fãs, ela produz um clima teatral perfeito ao vivo.
Após ela, o plano de fundo muda mais uma vez e é a hora do delírio: "The Trooper". O clássico maior do "Piece of Mind" (1983) foi ovacionado pelos fãs e cantaram a música inteira, sem contar com o tradicional "OoooOOooOOoOoo" em unisono com o Bruce. Dando sequência ao set, Adrian Smith emenda com "The Wicker Man". Considerada por alguns já um clássico da "nova era" (pós volta de Bruce e Adrian). Faixa de abertura do Brave New World (2000), ao vivo é simplesmente matadora e faz o público cantar alto "Your time will come!!!". Bruce visivelmente feliz pela reação dos fãs presentes, faz um breve discurso sobre os shows cancelados no Japão, devido ao tsunami que atingiu o país. Fala o quanto devemos agradecer por morarmos no Brasil e não sofrermos com tais consequências e dedica a próxima canção a eles: "Blood Brothers". Em 10 anos, sempre quis sentir na pele como é estar na plateia enquanto essa música é tocada. A sensação é indescritível. O solo feito pelo maestro Janick Gers arranca lágrimas dos olhos de qualquer um. É como se a guitarra chorasse. Como eu já disse, completamente indescritível. Os PA's sopram para inicio de "When the Wild Wind Blows". Uma grande canção, mas pela sua longa letra, poucos fãs sabiam ainda cantá-la toda. Mas, com certeza, uma das melhores ao vivo.
Bruce anuncia após ela, "The Evil That Men Do". Um grande clássico da banda do "Seventh Son of a Seventh" (1988). Refrão foi cantado mais uma vez por todos os presentes. Coisa linda de se ver. Logo após o fim dela, o palco inteiro fica escuro para, provavelmente, a música mais esperada por todo e qualquer fã da banda: "Fear of the Dark". O efeito dessa ao vivo é arrepiante. Todos com os braços para cima, cantando e pulando. Há fãs que são a favor da retirada dessa canção dos set lists, porém NUNCA vi um se quer ficar quieto quando esta é tocada. E acho que nunca verei. Como de costume, Bruce grita para os fãs recifenses "Scream for me Recife!! Scream for me Recife" e chama a música "Iron Maiden", já seguida dos primeiros acordes por Dave Murrays. Após tanto suspense pela vinda ou não do Eddie de 3 metros a Pernambuco, eis que ele aparece. Todos o ovacionaram como se fosse um membro da banda. Fez seu, de costume, duelo com o Janick e saio do palco para a primeira pausa da noite.
Enquanto o palco estava todo escuro, Recife gritava "Olê! Olê! Olê! Olê! Maiden! Maiden" e os PA's anunciam um dos maiores hinos do Heavy Metal: "The Number of the Beast" e seguida do outro hino da banda "Hallowed be Thy Name". Provalvelmente são as duas canções mais tocadas da banda. E a banda finaliza a noite ao som de "Running Free", onde Bruce apresenta toda a banda (como ninguém a conhecesse), fazendo brincadeiras com o Harris e, principalmente, com o Adrian, que estava usando aquela mesma Guibson de mais de 20 anos atrás. E foi ao som dela, que Bruce agradece mais uma vez a Recife e se despede do palco.
Em minha humilde opinião, esse show foi melhor do que o de 2009, em termos de presença de público. Não falo em números, mas sim em participação. Creio que no primeiro show, houve aquele "Não acredito que isso está acontecendo" e atrapalhou o desempenho dos fãs junto ao frontman Mr. Dickinson. Esse ano tudo foi diferente. Bruce manda, a gente obedece, como sempre foi e sempre será. Parabéns, Recife! Parabéns, Nordeste! Parabéns por mostrar a nossa força perante a essa que é a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. E parabéns à Raio Lazer por mais uma vez mostrar competência e a a banda de abertura Terra Prima do meu colega Daniel Pinho, que destruiu na abertura.


Set List:


1. Satellite 15... The Final Frontier
2. El Dorado
3. Two Minutes to Midnight
4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When The Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden

Bis

14. The Number of the Beast
15. Hallowed be Thy Name
16. Running Free


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Ozzy Osbourne (Anhembi, São Paulo, 02/04/11)

Choveu para Iron Man nenhum botar defeito, mas mesmo com o dilúvio nenhum dos mais de 30 mil presentes enferrujou. A água chegou sem convite, mas logo recebeu as "boas vindas" do Ozzy com seu “fucking the rain”, até que prontamente acabou abraçada pela platéia pra fazer parte da festa e proporcionar mais empolgação como resposta do público.

Com uma mangueira de espuma, o "Príncipe das Trevas" fornecia o sabão, dos céus São Pedro fornecia a água e assim o banho ficou completo. Ironicamente a turnê não era a do penúltimo trabalho de Ozzy denominado ‘Black Rain’ e sim do atual álbum ‘Scream’, embora gritos eufóricos também não tenham faltado por parte da multidão.
Aos 62 anos de idade, Ozzy obviamente não tem mais o pique de duas ou mais décadas atrás, porém ainda conduz um show com energia do início ao fim, de modo a fazer inveja para muitos marmanjos de todas as idades que assistem ao seu espetáculo sem o mesmo fôlego para acompanharem em 100% do tempo. Isso não significa que a platéia não mantenha a animação em tempo integral, apenas vale ressaltar que conta com a vantagem de serem milhares de vozes intercalando nesse pique.
O set list foi rigorosamente o mesmo apresentado em Buenos Aires, Santiago e em Porto Alegre, com a sentida ausência do clássico ‘No More Tears’. Em contrapartida, o repertório trouxe três canções do álbum homônimo, que somadas a pérolas como ‘Bark at the Moon’, ‘Mr. Crowley’, ‘Shot in the Dark’, ‘Crazy Train’ etc, além de ‘War Pigs’, ‘Iron Man” e outras do Black Sabbath, fazem uma lista para ninguém botar defeito.
Mais do que um show, Ozzy e sua competentíssima banda proporcionaram uma festa no Anhembi em São Paulo. A chuva, que poderia atrapalhar, acabou fazendo parte da diversão, o que só foi possível porque o aquilo que partia do palco gerou uma onda de alto astral em massa.
O momento da primeira tromba d´ água com certeza será inesquecível para cada um dos presentes. ‘Road to Nowhere’ e ‘War Pigs’ debaixo de toda aquela chuva foram épicas. Sem o mesmo “efeito novidade”, mas igualmente animadas, ‘Iron Man’ e depois ‘Crazy Train’ também coincidiram com duas novas versões do aguaceiro em momentos que todos imaginavam que o(s) banho(s) anterior(es) teria(m) sido o(s) último(s) a céu aberto naquela noite.
Um show memorável, daqueles que a adrenalina não baixa, tanto que o autor que vos escreve digita essa resenha cerca de sete horas após o término de um espetáculo que teve roupas encharcadas e pesadas, longas caminhadas e a certeza de que uma eventual semana de gripe já estaria previamente compensada por quase duas horas que valeram muito a pena!

Set List :

Bark at the Moon
Let Me Hear You Scream
Mr. Crowley
I Don't Know
Fairies Wear Boots
Suicide Solution
Road to Nowhere
War Pigs
Shot in the Dark
Rat Salad
Iron Man
I Don't Want to Change the World
Crazy Train
Mama, I'm Coming Home
Paranoid

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Motörhead: possível set list para shows no Brasil

 

O MOTÖRHEAD inicia a etapa brasileira da 'The Wörld Is Yours 2011' no próximo dia 16, em São Paulo, na Via Funchal. Em seguida, Lemmy Kilmister e seus capangas seguem por Curitiba (17) e Porto Alegre (20).
Para os fãs que já estão no clima dos shows, segue abaixo o repertório apresentado no show da última sexta-feira (1), na cidade de Gold Coast, Austrália.
MOTÖRHEAD - THE WÖRLD IS YOURS TOUR 2011
01/01/2011 - Gold Coast, Australia

- Iron Fist
- Stay Clean
- Get Back In Line
- Metropolis
- Over The Top
- One Night Stand
- Rock Out
- Guitar Solo
- The Thousand Names Of God
- I Got Mine
- I Know How To Die
- The Chase Is Better Than the Catch
- In The Name Of Tragedy (includes drum solo)
- Just 'Cos You Got The Power
- Going To Brazil
- Killed By Death
- Ace Of Spades

Encore:
- Overkill



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  Manowar: Morre ex baterista Scott columbus
 

Scott Columbus, o clássico baterista do MANOWAR, morre aos 54 anos de idade deixando um legado impecável.
Scott entrou para o MANOWAR no ano de 1983, após Donnie Hamzik ter deixado o posto.
Ele foi descoberto por uma fã da banda, batucando em uma fábrica de alumínio.
No MANOWAR Scott fez história e gravou os seguintes álbuns:

Into Glory Ride (1983)

Hail to England (1984)

Sign of the Hammer (1984)

Fighting the World (1987)

Kings of Metal (1988)

Teve uma breve saída da banda no ano de 1992 por divergências com DeMaio, e na época ele mentiu alegando que seu filho estava doente, o que ele mesmo confirmou em entrevista recente.
Nesse período o MANOWAR gravou "The Triumph of Steel" com a participação de Rhino, que sempre soube da titularidade de Scott Columbus.
Columbus retornou a banda no ano de 1994, onde ficou até o ano de 2008, saíndo por mais brigas com DeMaio, nesse período ele gravou os álbuns:

Louder than Hell (1996)

Warriors of the World (2002)

Gods of War (2007)

E teve participação na gravação das músicas de "Thunder in the Sky", EP de 2009.
Saiu da banda quando estavam em estúdio gravando o novo álbum.
Scott participaria de um show de tributo ao Dio marcado para maio, em Nova York, onde ele tocaria com o ex-guitarrista do MANOWAR Ross "The Boss".
Além do MANOWAR, ele também ficou famoso por tocar com a mão esquerda, e o seu kit dos "tambores de guerra", que se não tinha uma técnica tão apurada, tinha uma sonoridade e feeling incomparáveis.
Detalhes da sua morte ainda não foram revelados.
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